Homem que morreu ao negar entregar carro à assaltantes era camelô e trabalhava como motorista de app em Manaus

A vítima era natural do Haiti e foi assassinado em via pública na tarde desta quinta-feira (27), no bairro Alvorada, Zona Oeste de Manaus

Rodrigue Jocelyn, morto a tiros por criminosos durante assalto em Manaus, era camelô e trabalhava como motorista de aplicativo nas horas vagas para complementar a renda. O homem, natural do Haiti, foi assassinado em via pública na tarde desta quinta-feira (27), no bairro Alvorada, Zona Oeste de Manaus.

Rodrigue Jocelyn – vítima Foto: Divulgação

De acordo com informações, Rodrigue se recusou a entregar o veículo que dirigia ao ser abordado por criminosos que estavam em fuga após assalto a uma loja de joias no bairro Alvorada. Os suspeitos invadiram o estabelecimento, localizado na Avenida J, mas foram surpreendidos pelo segurança do local, que atirou contra eles.

Amigos da vítima informaram que Rodrigue se mudou do Haiti para Manaus há 10 anos, era casado e pai de três filhas. O homem mantinha uma rotina diária como vendedor no Terminal 2 (T2), na Zona Sul da capital.

No Instituto Médico Legal (IML) houve muita comoção por parte dos amigos da vítima enquanto eles aguardavam a liberação do corpo de Rodrigue.

O caso

Durante a fuga após um assalto, os criminosos abordaram o motorista de aplicativo. Ele se recusou a entregar o veículo, foi baleado e teve o carro levado pelos suspeitos. A vítima ficou caída no meio da avenida.

Houve troca de tiros em frente ao local, que fica a poucos metros da Delegacia de Roubos, Furtos e Defraudações (DEFERD), causando pânico e correria em uma área conhecida pelo intenso comércio.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o motorista acabou sendo socorrido por uma viatura da Polícia Civil que estava no local. Ele foi levado ao SPA do Alvorada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante os procedimentos médicos.

Rodrigue baleado Foto: Reprodução

Equipes da 10ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), com apoio da Rocam e da Força Tática, realizam buscas pelos suspeitos. Até a publicação desta matéria, não havia informações sobre prisões.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) irá investigar o caso.

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