O Amazonas registrou 15 casos de Metapneumovírus nos três primeiros meses de 2025, de acordo com o informe epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (31), pela Fundação de Vigilância Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). Uma das pessoas contaminadas esteve na China, país que passa por surto do vírus.
O vírus foi descoberto em 2001 na Holanda, onde teve seu primeiro registro no Brasil em 2004. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o metapneumovírus humano é um agente infeccioso comum, que afeta as crianças e idosos, mas que pode causar doenças respiratórias em pessoas de todas as idades.
Embora tenha sido observado um aumento no número de casos de metapneumovírus em fevereiro, com o registro de dez casos, o mês de março até o dia 31 apresentou queda significativa, com a contabilizaçã de apenas um caso. Conforme o boletim da FVS, em janeiro foram registrados 4 casos, e em fevereiro o número subiu para 10.
Não há vacina ou medicamento específico contra o HMPV, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) o tratamento é focado principalmente no alívio dos sintomas. Por isso, a fundação alerta para os sintomas que consistem em tosse, febre, congestão nasal e falta de ar.
Ainda segundo a Fundação, os casos graves podem progredir para bronquite ou pneumonia. Uma pessoa pode ser infectada várias vezes ao longo da vida, assim como ocorre com o vírus da gripe.
Medidas de prevenção
A FVS-RCP orienta que, para prevenir as síndromes respiratórias, é fundamental adotar medidas simples, como a higienização frequente das mãos, a prática da etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar) e evitar aglomerações.
Também é imprescendível usar máscara de proteção respiratória para evitar transmissão de vírus respiratórios: pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde, os que precisam entrar em contato com indivíduos sintomáticos e que faz parte do grupo de risco, como idosos, pessoas com comorbidades e indivíduos com doenças de imunossupressão.
É, ainda, essencial proteger crianças menores de seis meses de idade, evitando a exposição a ambientes de risco.
(*) Com informações do Portal G1 AM